INDICADORES AGROAMBIENTAIS

Risco de Erosão Hídrica e Eólica

#

Para o Risco de Erosão Hídrica, primeiros resultados (atualizado para 1990 a 2021) utilizando metodologia proposta pela OCDE: i) levantamento e avaliação das fontes de dados e informações disponíveis incluindo dados advindos de estimativas de perda de solo por erosão, compilados da literatura; ii) Utilização de dados oriundos de modelos geoespaciais de erodibilidade e suscetibilidade do solo à erosão hídrica no Brasil (https://geoinfo.cnps.embrapa.br), adequando o indicador à realidade nacional; e, iii) proposição de ajustes e melhorias metodológicas para o mapeamento do risco potencial de erosão hídrica, associando a informação sobre erodibilidade do solo (Fator K – análise especialista de 8.000+ componentes de unidades de mapeamento na escala 1:250.000 – IBGE), erosividade das chuvas (Fator R - dados mensais de precipitação da rede de ZARC e SGB/CPRM - Total de 3.659 estações pluviométricas) e do relevo (Fator LS - classes de declividade geradas a partir de modelo digital do terreno - SRTM 30m). Como proxy para o Fator C (cobertura do solo) foram utilizadas técnicas de sensoriamento remoto em associação a mapas de uso e de cobertura do solo (MAPBIOMAS e LAPIG/UFG).

Outro modelo de avaliação do potencial de controle de erosão hídrica foi desenvolvido no período. O modelo se baseia na estimativa de intensidade da chuva, cm h-1 e de dados de condutividade hidráulica (ksat cm h-1), determinados a campo ou em laboratório. O controle da erosão hídrica, em cm h-1 utiliza com proxy a diferença entre a intensidade da chuva em um determinado período de recorrência e a capacidade de infiltração calculada a partir da condutividade hidráulica para bacias hidrográficas, regiões, estados ou municípios. A validação do modelo proposto permitirá nortear a adoção de práticas e técnicas de manejo sustentável do solo e a formulação de políticas públicas de conservação do solo e da água.

O indicador de Risco de Erosão Eólica, fenômeno raro no Brasil, vem sendo estudado quanto a sua adequabilidade e sua factibilidade em função do procedimento metodológico e da disponibilidade de dados.




Dashboard

Abrir em nova janela

Veja Também

Downloads

FREITAS, P.L. de; POLIDORO, J.C.; FERRAZ, R.P.D., SIMÕES, M.G.; DINIZ, Y.V.de F.G. (2023). Risk of soil erosion by water in Brazil: OECD’S environmental indicators for agriculture - 2000-2021. Rio de Janeiro: Embrapa Solos (Nota Técnica/Position Paper, setembro 2023). 10 pages.

DINIZ, Y.V.F.G; FREITAS, P.L.; FERRAZ, R.P.D.; SIMÕES, M.G.; DONAGEMMA; G.K. Levantamento de dados e mapeamento da erodibilidade do solo em escala nacional. In: Anais do XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, Florianópolis - SC, 2023.

DONAGEMMA, G.K; BECKER, A.A.D; BALIEIRO, F.C.; GONÇALVES, A.O.; FREITAS, P.L; JUNIOR, A.M.; PENA, I. Controle de erosão em sistemas agroflorestais manejados por comunidades quilombolas, na cidade do Rio de Janeiro. In: Anais do XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, Florianópolis SC, 2023.

DONAGEMMA, G.K; SILVA, M.N.G.; FREITAS, P.L.; GONÇALVES, A.O.; SIMÕES, M.G.; FERRAZ, R.P.D.; DINIZ, Y.V.F.G.Controle de erosão hídrica para solos de textura leve sob diferentes usos. In: Anais do XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, Florianópolis - SC, 2023.